Malvados Mortos

 

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 Malvados Mortos. Ed EXPED, 1987

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 Malvados Mortos, Expressão e Cultura / EXPED, 2001

 Coleção Páginas Amarelas (edição de bolso)

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Paty do Alferes 1838: Aquela região que se debruçava sobre o Vale do Paraíba fervilhava de escravos, que sob a guante dos senhores da terra, trabalhavam num regime cruel, que vinha se repetindo desde o século XVI. A diferença era que agora a maioria já havia nascido no Brasil.

Mercê, entretanto, de astuta política dos senhores da terra, eram os negros mantidos em cativeiro muito semelhante ao que fora estabelecido logo após o descobrimento, em 1500. As revoltas vinham se sucedendo em todas as partes do reino; a ânsia de liberdade, a cada momento, brotando e explodindo contra o regime escravocrata em que se baseava a estrutura econômica de então.

Paço Imperial 1888: a princesa regente assina a lei Áurea. Sua finalidade, eliminar a exploração do homem pelo homem independente de cor, credo e raça. Será que foi atingida? Para a maioria, ainda continuava a escravidão. Talvez um século seja pouco para eliminar o obscurantismo em que estivéramos mergulhados.

Vassouras, 1984: a OAB - Seção RJ , na gestão do advogado Nilo Batista, inicia pesquisa cartorial, que redunda num exame minucioso das relações que o aparelho judiciário do Estado mantinha com o poder escravista no século XIX.

João Luiz Duboc Pinaud, coordenador deste Programa de Preservação da Documentação Cartorária, trabalha anos a fio, não só na documentação, como também na pesquisa de campo, pelas fazendas ainda e xistentes, em busca da memória que não pode ser esquecida, para não ser deturpada, e para servir de exemplo, não só às futuras gerações, mas, principalmente, à atual, assistente e intérprete de formas mais sofisticadas, mas nem por isso menos cruéis ou violentas, de exploração dos que fazem mal uso do poder, em detrimento da liberdade do homem viver como melhor lhe aprouver, a partir do principio da igualdade de oportunidades.

Publicado o magnífico trabalho Insurreição Negra e Justiça (Editora Expressão e Cultura, 1987), a paixão de João Luiz Duboc Pinaud pela história dos dezesseis negros injustiçados num processo por fuga, fenômeno denominado aquilombamento, fez com que ele escrevesse a história em forma de romance, em que retrata os detalhes e as minúcias que nos fazem volver à época em que tais fatos ocorreram.

 Malvados Mortos, título desta obra, é um romance real, que mostra a ação corruptora que levou à condenação e à morte o negro Manoel Congo.

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